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Prefeituras de 182 cidades do RS ainda não registraram famílias para receber Auxílio Reconstrução do governo federal, prazo termina dia 25.

No Rio Grande do Sul, a situação de famílias atingidas pelas enchentes continua preocupante, com 182 cidades que ainda não realizaram o cadastramento para receber o Auxílio Reconstrução do governo federal. Esse benefício, no valor de R$ 5,1 mil, é destinado às famílias que foram afetadas pelas enchentes e precisaram deixar suas casas, seja de forma temporária ou definitiva, em áreas reconhecidas como em situação de calamidade ou emergência.

O prazo para realizar o cadastro termina na próxima terça-feira (25). Para isso, as famílias devem acessar a página do Auxílio Reconstrução e preencher os dados necessários. Dos 444 municípios gaúchos com reconhecimento federal vigente, 182 ainda não registraram nenhuma família.

O estado do Rio Grande do Sul enfrenta a pior tragédia climática de sua história, com 478 municípios afetados pelas enchentes que ocorreram nos meses de abril e maio. Com uma população de mais de 2,4 milhões de habitantes, houve 177 mortes e 37 pessoas ainda estão desaparecidas, segundo informações da Defesa Civil estadual.

Recentemente, o estado voltou a sofrer com chuvas intensas, o que fez com que o nível dos rios subisse novamente, trazendo preocupação para os moradores de áreas de risco. As inundações retornaram em algumas regiões da região metropolitana de Porto Alegre, mesmo após muitas pessoas já terem retornado para suas casas.

O Auxílio Reconstrução, no valor de R$ 5,1 mil, é pago em parcela única e pode ser usado de forma livre pelas famílias beneficiadas, seja para a compra de itens perdidos durante as enchentes ou para a reforma de imóveis danificados.

Atualmente, cerca de 256,7 mil famílias de 115 municípios tiveram o benefício aprovado, e 202 mil delas já têm o dinheiro em conta. O governo federal planeja atender 375 mil famílias gaúchas, o que representará um investimento total de R$ 1,9 bilhão. Para ampliar o benefício, foi liberado um crédito extraordinário de 689,7 milhões para o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, possibilitando que mais 135 mil famílias recebam esse auxílio.

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