Uma greve dos servidores do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais) tem preocupado a população, mas técnicos do órgão garantem que o trabalho de combate aos focos de incêndio no Pantanal não será impactado. Isso se dá pelo fato de que a maioria dos profissionais envolvidos na operação são brigadistas treinados para lidar com as chamas que assolam a região de Corumbá (MS). As queimadas, que tiveram início três meses antes do habitual, exigem uma atuação rápida e eficiente para evitar danos ambientais ainda maiores.
Por outro lado, a Ascema Nacional, que representa os servidores ambientais, deflagrou greve em 17 estados e no Distrito Federal. O impasse com o Ministério da Gestão impediu um acordo satisfatório, com os servidores reivindicando valorização salarial e planos de carreira que equiparem suas remunerações com as carreiras de nível superior da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico).
O Ministério da Gestão informou que não pretende ceder às demandas dos grevistas, mantendo a proposta de reajuste entre 19% e 30% para a categoria. Com isso, os servidores decidiram tornar mais lenta a avaliação de licenciamentos e ações de fiscalização, como forma de pressionar por suas reivindicações.
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