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Tensão na fronteira entre Israel e Líbano: EUA buscam soluções diplomáticas para evitar guerra iminente




Artigo: Guerra x Diplomacia

Guerra x diplomacia

Os Estados Unidos têm como objetivo buscar soluções para 13 pontos de disputa localizados na fronteira entre Israel e o Líbano. De maneira abrangente, os EUA buscam atender a três das principais demandas israelenses, que também estão descritas na Resolução 1701 da ONU, que encerrou a Segunda Guerra do Líbano em 2006: a presença das forças militares regulares do Líbano na fronteira, o fortalecimento das tropas da Unifil (força de paz da ONU) e a retirada do Hezbollah para além do Rio Litani, pelo menos a 20 quilômetros da fronteira com Israel.

Recentemente, o líder do Hezbollah, xeque Hassan Nasrallah, manifestou em seu discurso mais recente que não tem interesse em uma guerra total, mas que está preparado para caso ocorra. Ele também se mostrou aberto a negociações, porém afirmou que não cessará os disparos enquanto a guerra em Gaza persistir.

Segundo uma fonte militar israelense, a posição de Israel é semelhante: não deseja uma guerra, mas está pronta para agir, se necessário.

Nasrallah mencionou a possibilidade de invadir a região da Galileia, no norte de Israel, durante seu discurso. Em maio de 2023, o Hezbollah realizou um exercício militar aberto à imprensa simulando a tomada de cidades e regiões do norte de Israel.

De maneira inédita, Nasrallah fez uma ameaça direta a um estado europeu, o Chipre, membro da União Europeia. Caso permita que Israel utilize seu território e infraestrutura em um eventual confronto com o Hezbollah, Nasrallah promete envolver o Chipre no conflito.


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