
Enchente histórica afeta região da Arena do Grêmio em Porto Alegre
No bairro Farrapos, zona norte da capital gaúcha, a população enfrentou uma tragédia ambiental de grandes proporções. Ruimar Capalonga, de 63 anos, relata o pesadelo vivido durante a enchente que assolou a região. “Foi feia a coisa”, declara o morador, que passou 21 dias com a esposa no segundo piso do seu bar, localizado ao lado da Arena do Grêmio.
Com a inundação atingindo mais de 2 metros, Capalonga e outros comerciantes da região tiveram que lidar com a perda de seus negócios. Enquanto o empresário tentava limpar o que restou do seu bar, o Grêmio disputava uma partida em Curitiba, devido à Arena estar sem condições de receber jogos devido à inundação.
A situação preocupa os donos de bares e estacionamentos da região, que dependem da movimentação dos torcedores nos dias de jogos. Capalonga, apesar das perdas materiais, mantém a esperança de recomeçar devagar. “O importante é que voltem os jogos e, se alguém puder dar alguma ajuda, a gente agradece”, ressalta o comerciante.
Outros empresários e moradores da região também enfrentaram as consequências da enchente, encontrando seus imóveis tomados pelo barro e objetos danificados. Nas vias de acesso à Arena do Grêmio, a quantidade de materiais descartados era expressiva, evidenciando a devastação causada pela inundação.
A demora para a melhora do quadro levou moradores a protestarem e a pedirem ação por parte da prefeitura. Enquanto isso, a comunidade busca se reerguer diante dos estragos provocados pela enchente, mantendo viva a esperança de dias melhores.