População ocupada no Brasil atinge 100,7 milhões de pessoas em 2023, segundo dados do IBGE, com crescimento recorde.

Entre os destaques da pesquisa, está o aumento no percentual de empregados com carteira assinada no setor privado, que passou de 36,3% em 2022 para 37,4% em 2023, representando 37,7 milhões de trabalhadores. Já os empregados sem carteira assinada no setor privado tiveram uma queda de 0,3 ponto percentual, chegando a 13,3% em 2023.
Os empregados no setor público mantiveram sua participação em torno de 12%, com 12,2 milhões de trabalhadores. Os trabalhadores domésticos apresentaram estabilidade, representando 6% dos ocupados, enquanto os empregadores tiveram uma redução nos últimos anos, passando de 4,8% em 2018 para 4,3% em 2023.
Em relação à sindicalização, apenas 8,4% das pessoas ocupadas estavam associadas a algum sindicato em 2023, uma queda em relação a 2022. As regiões Nordeste e Sul apresentaram os maiores índices de sindicalização, enquanto Norte e Centro-Oeste tiveram os menores. A pesquisa também destacou que os empregados com carteira assinada no setor privado, os trabalhadores familiares auxiliares e os empregados no setor público tinham as taxas de sindicalização mais elevadas.
Por outro lado, o contingente de empregadores e trabalhadores por conta própria permaneceu estável em 2023, com 9,9 milhões de pessoas registradas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). A maioria dessas pessoas era do sexo masculino, mas as mulheres apresentaram uma taxa ligeiramente maior de registro no CNPJ em comparação com os homens.
Em suma, os dados da pesquisa mostram um panorama complexo do mercado de trabalho brasileiro, com variações na formalização dos empregos e na sindicalização dos trabalhadores. Essas informações são essenciais para compreender a dinâmica e as tendências do mercado de trabalho no país.