
Impunidade no Planalto Central e nas periferias
No coração do Brasil, mais especificamente no Planalto Central, uma cultura de impunidade parece reinar, onde ninguém é preso mesmo diante de provas contundentes de crimes. A sensação de inocência é disseminada entre os habitantes, criando um ambiente propício para a impunidade.
Enquanto isso, nas periferias do país, a realidade é bem diferente. Os preconceitos e estigmas sociais fazem com que muitos negros e pobres sejam automaticamente classificados como criminosos, sem direito a defesa ou presunção de inocência. É comum ver casos de pessoas sendo detidas e acusadas de tráfico de drogas, mesmo quando a quantidade de entorpecentes encontrada com elas é mínima e claramente indicativa de consumo próprio, não de tráfico.
Essa disparidade de tratamento entre as classes sociais reflete não apenas um problema de sistema judicial, mas também de uma sociedade que enxerga a criminalidade de forma seletiva. Enquanto os poderosos gozam de privilégios e impunidade, os mais vulneráveis são automaticamente criminalizados e condenados pela cor da pele ou condição social.
É urgente uma reflexão profunda sobre a justiça e equidade no Brasil, pois a impunidade no Planalto Central e a injustiça nas periferias não podem mais ser toleradas. Todos os cidadãos, independentemente de sua origem ou condição social, merecem um tratamento justo e igualitário perante a lei.