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São Paulo enfrenta sequência de tempo seco recorde em junho, sem chuva há mais de 20 dias, alerta CGE

São Paulo enfrenta um período de tempo seco sem precedentes, com menos de um milímetro de chuva registrada em todo o mês de junho. Este cenário já dura 22 dias e representa apenas meio por cento da média de chuva esperada para o mês, que é de quase 50 milímetros, de acordo com o Centro de Gerenciamento do Clima (CGE), responsável por monitorar as condições meteorológicas na região desde 1995.

A situação tende a se agravar, uma vez que os meteorologistas indicam que a secura continuará a afetar a cidade nos próximos dias. Uma massa de ar seco estacionada sobre grande parte da região central do Brasil está inibindo a formação de nuvens e impedindo a ocorrência de chuvas.

Segundo o Climatempo, a previsão é de que o tempo seco persista nas próximas duas semanas, com temperaturas máximas podendo chegar a 31 graus na próxima segunda-feira (24).

Essas condições climáticas adversas não trazem apenas transtornos à rotina das pessoas, mas também representam um risco para a saúde pública. A baixa umidade relativa do ar, prevista para variar entre 20% e 30%, pode desencadear problemas como garganta irritada, sangramento nasal, doenças respiratórias como rinite e asma, além de dor de cabeça, sensação de areia nos olhos e pele ressecada, como alerta o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Diante deste cenário, é aconselhável evitar a prática de exercícios físicos e trabalhos ao ar livre no horário entre 10h e 16h, umidificar o ambiente com vaporizantes e recipientes com água, procurar locais protegidos do sol, sempre que possível, e manter-se hidratado, ingerindo bastante água. São medidas simples, mas essenciais para mitigar os efeitos adversos do tempo seco na saúde e no bem-estar da população.

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