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Indígena mãe aos 13 anos se torna militar, poetisa, atleta e deputada: a trajetória extraordinária de Sílvia Nobre Waiãpi




Perfil da indígena Sílvia Nobre Waiãpi

Indígena se destaca na sociedade brasileira

A história de vida da indígena Sílvia Nobre Waiãpi é um exemplo de superação e determinação. Aos 13 anos, ela se tornou mãe e decidiu mudar-se para o Rio de Janeiro em busca de melhores oportunidades. Lá, ela estudou e ingressou para o Exército, onde se formou em Fisioterapia pelo Centro Universitário Augusto Motta e em Política e Estratégia; Liderança Estratégica pela ECEME (Escola de Comando e Estado-Maior do Exército).

Ainda na adolescência, Sílvia descobriu sua paixão pela poesia e foi incentivada a escrever pela APPERJ (Associação Profissional de Poetas do Estado do Rio). Sua habilidade para as artes lhe rendeu prêmios, como a medalha Cultural Castro Alves, a medalha Monteiro Lobato e um prêmio de jovem escritora da Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul.

Mas a vida da indígena tomou um novo rumo quando ela se apaixonou pelo esporte. Motivada por um técnico do clube Vasco da Gama, Sílvia decidiu aprender a correr e direcionou seus estudos para a área da saúde e fisioterapia esportiva.

Sílvia Nobre Waiãpi

Sílvia se tornou a primeira militar indígena a integrar as Forças Armadas no Brasil, após ser aprovada com uma das melhores pontuações no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Rio de Janeiro, em 2011. Além disso, ela também foi eleita deputada federal pelo Amapá nas eleições de 2022, ocupando o cargo de secretária de Saúde Indígena no governo Bolsonaro. Mesmo sendo a menos votada no Brasil, com 5.435 votos, Sílvia Nobre Waiãpi tem uma trajetória de sucesso e inspiração para todos.


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