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Campanha de Biden aposta no futebol para conquistar a comunidade latina em eleição disputada nos EUA.




Artigo: Campanha de Biden aposta no futebol para atingir comunidade latina

A campanha do presidente Joe Biden resolveu fazer uma aposta inusual em uma eleição americana: o futebol.

Aproveitando a Copa América, que começa nos Estados Unidos nesta quinta-feira (20), democratas montaram uma estratégia voltada para aproveitar a atenção da enorme comunidade latina no torneio – atraída especialmente por craques como o argentino Lionel Messi e o brasileiro Vini Jr.

“Vai ser o evento mais assistido pela comunidade latina. Estamos falando de mais de 100 milhões de pessoas assistindo ao jogo, 60 milhões de mexicano-americanos, que são fãs da El Tri, a seleção mexicana de futebol”, diz Maca Casado, diretora da campanha de Biden para a mídia latina.

“Futebol não é um esporte americano em si, como é no Brasil, na Inglaterra ou até mesmo no México”, reconhece Maca. “Mas a cultura em torno do futebol está crescendo muito rápido, com a mudança do Messi para os EUA, e por meio de fenômenos culturais como Ted Lasso”, completa, em referência ao seriado premiado em que um treinador de futebol americano passa a comandar um time de futebol inglês.

O esforço mira engajar um eleitorado crucial em uma eleição disputada, especialmente nos estados-pêndulo de Nevada e Arizona, que abrigam uma enorme comunidade hispânica. Neste ano, 4 milhões de latinos poderão votar pela primeira vez, totalizando 36,2 milhões de pessoas.

No entanto, apesar de o contingente já corresponder a quase 15% do eleitorado – o segundo maior grupo étnico-racial, atrás apenas de brancos –, latinos têm a mais baixa taxa de comparecimento às urnas – o que oferece um enorme potencial de eleitores para as campanhas.

O grupo tende a votar em democratas em eleições presidenciais, mas Donald Trump tem feito avanços. O apoio ao republicano nessa parcela do eleitorado aumentou de 28% para 32% da eleição de 2016 para a de 2020. Neste ano, pesquisa de intenção de voto New York Times/Siena College mostra o empresário seis pontos à frente de Biden – com a ressalva de que, por ser um subgrupo, a margem de erro é de dez pontos.

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