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Alagamento na Base Aérea de Canoas não impacta voos comerciais e militares; Operações seguem normalmente mesmo com acumulo de água.

O alagamento de parte da pista da Base Aérea de Canoas, no Rio Grande do Sul, que tem servido de alternativa ao Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, não afetou os voos comerciais e militares que estão operando no local. De acordo com informações da Força Aérea Brasileira (FAB), houve um acúmulo pontual de água próximo à área de operações das aeronaves na pista de táxi da Base. No entanto, essa situação não prejudicou a segurança operacional das aeronaves civis e militares em operação.

Imagens que circularam nas redes sociais mostraram parte da pista próxima às aeronaves comerciais alagadas, o que gerou preocupações sobre a possível interferência na operação do aeroporto. Desde o início das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul em maio, o Aeroporto Salgado Filho permanece fechado, sem previsão para retomada das operações.

A reabertura do aeroporto da capital gaúcha foi discutida em uma reunião envolvendo representantes da concessionária Fraport, responsável pela administração do Salgado Filho, juntamente com os ministros da Secretaria Extraordinária de Reconstrução do RS e da Casa Civil. Segundo Paulo Pimenta, da Secretaria Extraordinária de Reconstrução, os representantes da Fraport se comprometeram a entregar em quatro semanas uma análise completa para a recuperação do Salgado Filho. Enquanto isso, os voos continuam sendo realizados na Base Aérea de Canoas, localizada cerca de 18 quilômetros do centro da capital gaúcha.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou mais duas permissões para operações na Base de Canoas, o que resultará em mais 10 voos diários comerciais a partir da próxima semana. As fortes chuvas que atingiram o estado gaúcho nos últimos dias têm causado transtornos, como alagamentos em municípios como Montenegro, Igrejinha, Lajeado e Eldorado do Sul.

Na Região Metropolitana de Porto Alegre, áreas foram alagadas, afetando a vida de muitas pessoas. Em Eldorado do Sul, mais de 5,4 mil pessoas tiveram que abandonar suas casas novamente devido aos alagamentos. O impacto das chuvas e alagamentos continua a trazer angústia e preocupação para a população local.

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