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Decisão do Copom surpreende e levanta questionamentos sobre a autonomia do Banco Central no governo de Lula




Decisão do Copom divide opiniões e gera incertezas no mercado

Em entrevista à CBN na segunda-feira, o ex-presidente Lula surpreendeu ao declarar que o presidente do Banco Central, Campos Neto, “trabalhava para prejudicar o Brasil” junto com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Lula ainda pontuou que Campos Neto não demonstrava autonomia e criticou a taxa de juros e a inflação controlada.

No entanto, a decisão unânime do Copom de manter a taxa de juros trouxe alívio para o mercado. Com o dólar em alta e os juros futuros elevados, a expectativa é de que haja uma queda nos próximos dias. Operadores acreditam que, se as expectativas se acalmarem, a tendência é de uma retomada na queda dos juros no futuro.

Diante desse cenário, surgem questionamentos sobre a postura dos diretores indicados por Lula no Banco Central. Será que eles também estão trabalhando para prejudicar o Brasil, como o ex-presidente insinuou?

A reação do governo à decisão do Copom e a escolha do novo presidente do Banco Central serão determinantes para compreender o rumo da economia. Fica a dúvida se houve um alinhamento entre Lula e seus indicados ou se Galípolo, ao desobedecer a sinalização do presidente, colocou em risco sua credibilidade e a possibilidade de assumir o comando do BC.

Em meio a essas incertezas, uma certeza surge: o Banco Central do terceiro governo Lula pode ter uma postura diferente do governo Dilma, que interferia diretamente na política de juros. Essa mudança pode representar um alívio para os investidores e o mercado em geral.


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