Chuvas no RS aumentam risco de leptospirose: 20 mortes confirmadas, 7 em investigação; sintomas e cuidados essenciais para prevenção.

A contaminação pela leptospirose ocorre principalmente em áreas atingidas por enchentes, onde a água suja pode estar contaminada pela urina de ratos, trazendo a bactéria responsável pela doença. Com as chuvas que têm ocorrido no estado, o risco de contrair a leptospirose aumenta, alerta o governo gaúcho.
Segundo o Centro Estadual de Vigilância Sanitária, sete mortes ainda estão em investigação, o que evidencia a gravidade da situação. Após as enchentes do mês passado, mais de 5 mil casos da doença foram notificados em todo o estado, com mais de 350 deles confirmados. Porto Alegre lidera o número de casos notificados, com 1.597 registros.
Os sintomas iniciais da leptospirose incluem dores de cabeça, musculares e calafrios, podendo evoluir para febre, náuseas e falta de apetite. Caso não seja tratada, a doença pode levar à morte, com complicações como icterícia intensa, insuficiência renal aguda e hemorragias.
A prevenção é fundamental para evitar a leptospirose. As pessoas devem evitar contato com água de enchentes e lama contaminada, usando luvas, botas de borracha ou sacos plásticos duplos sobre calçados e mãos. Alimentos e água contaminados também devem ser evitados.
Diante dos sintomas, é essencial procurar atendimento médico imediato, especialmente para aqueles que tiveram contato com água de enchentes. O tratamento com antibióticos deve ser iniciado rapidamente, e a hospitalização pode ser necessária nos casos mais graves.
A leptospirose é uma doença de notificação compulsória, e todos os casos suspeitos devem ser comunicados às autoridades de saúde. A prevenção e a busca por tratamento adequado são fundamentais para a contenção da doença e a preservação da saúde da população.