Estudo da OCDE apontou Singapura como líder em pensamento criativo entre estudantes, Brasil fica abaixo da média.
Segundo a pesquisa realizada pela OCDE, Singapura se destaca, ocupando a primeira posição no ranking de 64 países analisados. O estudo avaliou a capacidade dos alunos de 15 anos de pensar de forma criativa, com habilidade para gerar, avaliar e aprimorar ideias originais e diversas. Países como Coreia, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Estônia e Finlândia também apresentaram bom desempenho nesse aspecto.
Entretanto, o Brasil encontra-se em uma posição desfavorável, ocupando a 49ª posição no ranking. Os resultados indicam que o país está entre os que tiveram um desempenho significativamente abaixo da média da OCDE. A disparidade de desempenho no pensamento criativo entre os países com melhores e piores resultados é bastante expressiva, com 97 em cada 100 alunos nos cinco países com melhor desempenho superando a média dos cinco países com pior desempenho.
Gênero e condições socioeconômicas também influenciam no desempenho dos estudantes. As garotas obtiveram resultados superiores aos garotos em termos de pensamento criativo, o que pode ser atribuído à maior familiaridade com a leitura. Além disso, estudantes em melhores condições socioeconômicas tendem a se sair melhor no desenvolvimento do pensamento criativo.
O ambiente escolar também desempenha um papel crucial no estímulo ao pensamento criativo. O uso de uma pedagogia que valorize a criatividade e dê espaço para os alunos expressarem suas ideias resulta em um melhor desempenho nessa habilidade. Além disso, a participação em atividades extracurriculares como artes, teatro e redação criativa tem sido associada a um maior desenvolvimento do pensamento criativo.
Em suma, a promoção do pensamento criativo nas escolas é essencial para preparar os alunos para os desafios de um mundo em constante evolução, e os resultados da pesquisa da OCDE apontam para a importância de investir nessa habilidade entre os estudantes de todo o mundo.
