
“Transformar um isoporzinho que sequer foi entregue em um suposto atentado é uma mentira. As acusações são infundadas e completamente falsas. Não houve qualquer incidente com Marçal e lamentamos profundamente a tentativa de criar uma falsa narrativa que o vitimiza”, conforme trecho de comunicado divulgado. O Comprova buscou contato com a candidata do PSOL, mas não obteve retorno.
Também foram realizadas tentativas de contato com os perfis mencionados nesta verificação. Entretanto, somente um deles respondeu, alegando ser “independente” e garantindo manter imparcialidade ao postar vídeos relacionados à política de diversos candidatos. Esse perfil afirmou que o trecho divulgado faz parte de um vídeo que circulou na internet sobre o suposto atentado.
O alcance dos vídeos que mencionam o incidente é significativo. Até 6 de setembro, o post com o áudio vazado da polícia tinha mais de 105,8 mil reproduções no TikTok. O vídeo que associa Luciana Genro ao caso registrava mais de 245 mil visualizações, enquanto o terceiro vídeo, que alega o atentado do assessor do PSOL contra Pablo Marçal, contava com mais de 821,2 mil reproduções na mesma data.
Diversas fontes foram consultadas, incluindo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a nota divulgada por Carol Iara e entrevistas com Marçal. As assessorias de imprensa de Luciana Genro, Marçal e Iara também foram contatadas, mas não responderam às solicitações de esclarecimento.
O Comprova monitora e investiga conteúdos suspeitos nas redes sociais, incluindo temas políticos, de saúde e eleições. Quando identifica uma alta propagação de desinformação, o Comprova se encarrega de desvendar a verdade por trás do assunto. Além disso, os leitores podem sugerir verificações através do WhatsApp +55 11 97045-4984.