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Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) 2022 revelam dados sobre empresas ativas, salários e ocupação no país

No ano de 2022, o Brasil contava com um total de 9,4 milhões de empresas e organizações formais ativas, as quais empregavam cerca de 63 milhões de pessoas. Dentre esse contingente, 80% eram ocupadas por pessoal assalariado, totalizando 50,2 milhões, enquanto 20% eram compostas por sócios e proprietários, somando 12,5 milhões de pessoas. Os salários e remunerações pagos por essas empresas alcançaram o montante de R$ 2,3 trilhões, com uma média salarial mensal de R$ 3.542,19, equivalente a 2,9 salários mínimos.

Os dados revelados pelas Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) 2022, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (20), destacaram que 2,9 milhões das empresas contavam com pessoal assalariado, representando 30,4% do total, enquanto 6,6 milhões eram empresas sem assalariados, correspondentes a 69,6%. Essas últimas ocupavam 13,5% do total de pessoal, com 8,4 milhões de sócios e proprietários, sendo responsáveis por 0,4% dos salários pagos.

Por outro lado, as empresas com assalariados ocupavam a maior parte da força de trabalho, com 86,5% do total de pessoal ocupado, equivalente a 54,3 milhões de trabalhadores, e pagavam 99,6% dos salários e remunerações, totalizando R$ 2,3 trilhões. O setor de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas foi o mais expressivo em termos de número de empresas, ocupação de pessoal e salários pagos.

A análise por gênero revelou que 54,7% do pessoal assalariado era composto por homens e 45,3% por mulheres, sendo que os homens recebiam salário médio mensal 17% superior ao das mulheres. Em relação à escolaridade, 76,6% dos trabalhadores assalariados não possuíam nível superior, enquanto 23,4% tinham formação universitária, com salários consideravelmente mais altos.

Portanto, os dados de 2022 do CEMPRE demonstraram a importância do setor empresarial na geração de empregos e movimentação econômica do país, evidenciando as disparidades salariais e de escolaridade entre os trabalhadores.

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