DestaqueUOL

Tarcísio de Freitas: O Candidato de Bolsonaro e o Controle da Sucessão nas Eleições Presidenciais




Artigo Jornalístico

Tática de Bolsonaro para controlar sucessão no PL

O cenário político brasileiro está cada vez mais movimentado e cheio de estratégias para garantir o controle das eleições futuras. Um exemplo claro disso é a tática adotada por Jair Bolsonaro para manter a liderança no Partido Liberal (PL) e assegurar a indicação de seu candidato. A estratégia é clara: o candidato é Bolsonaro, e apenas Bolsonaro.

O influente político Valdemar da Costa Neto confirmou essa estratégia ao afirmar que “o candidato é o Bolsonaro ou quem o Bolsonaro indicar”. Com isso, Bolsonaro mantém o controle da sucessão no PL, deixando claro que o candidato será do partido e do bolsonarismo, escolhido pelo próprio presidente. Essa situação coloca pressão sobre os demais candidatos, que se veem obrigados a se submeter à vontade de Bolsonaro ou enfrentar obstáculos em suas candidaturas.

Segundo o colunista Reinaldo Azevedo, a figura do atual ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, é citada como possível candidato apoiado pelo bolsonarismo. A dependência desse cenário está diretamente ligada à aprovação do governo no momento das eleições. A análise é que, se a situação atual do governo permanecer estável, Tarcísio seria um candidato viável, com apoio da extrema direita e da maioria dos meios de comunicação.

No entanto, essa estratégia visa mais do que simplesmente escolher um sucessor. Reinaldo Azevedo aponta que o objetivo final é controlar Tarcísio de Freitas, impedindo-o de fugir do domínio de Bolsonaro. O medo do presidente é que Tarcísio tenha uma atuação política mais ampla e abrangente do que a sua, o que poderia desestabilizar a situação atual.

Assim, a tática de fazer de Tarcísio um candidato dependente de Jair Bolsonaro é uma forma de garantir que o controle permaneça nas mãos do atual presidente e que as estratégias políticas sejam direcionadas conforme sua vontade.


Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo