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Justiça investiga caso de idoso morto em Santos
Uma reviravolta no caso do idoso de 77 anos que morreu após ser atingido por uma “voadora” no peito, em Santos (SP). A Justiça solicitou acesso às imagens das câmeras de segurança do local do crime. Até o momento, a Polícia Civil tem se baseado em relatos de testemunhas e em uma reconstituição do incidente, na qual Tiago Gomes de Souza, acusado do crime, participou.
A defesa de Tiago contestou a denúncia. Em entrevista ao UOL, o advogado Eugênio Malavasi afirmou que as qualificadoras apresentadas são “incompatíveis com dolo eventual”. Segundo a defesa, a intenção de Tiago não era matar o idoso, mas sim feri-lo, o que caracterizaria um caso de lesão corporal seguida de morte. A contestação jurídica será feita pela defesa de Tiago nos próximos dias.
“As qualificadoras descritas na denúncia são incompatíveis com o dolo eventual e, na essência, corroboram com o dolo (intenção) direito de ferir e não matar, portanto, o enquadramento é, sem dúvida, de lesão corporal seguida de morte.”
Eugênio Malavasi, advogado de Tiago, em nota enviada ao UOL
Relembre o caso
O incidente ocorreu quando César Fine Torresi tentava atravessar a rua de mãos dadas com seu neto de 11 anos. Testemunhas relataram que um carro, conduzido por Tiago Gomes de Souza em um Jeep Commander, quase atropelou o idoso. Nesse momento, Tiago desferiu uma “voadora” no peito de César, causando sua morte.