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Hostilidades persistem em Rafah e sul de Gaza apesar de anúncio de pausas táticas, diz chefe da UNRWA. Benjamin Netanyahu critica planos militares.

Na região de Rafah, no sul de Gaza, os conflitos ainda persistem, mesmo após o anúncio das Forças Armadas israelenses de uma pausa tática nas operações para permitir a entrada de ajuda humanitária. O chefe da UNRWA, Philippe Lazzarini, confirmou que as hostilidades continuam, apesar dos planos de pausas diárias nos combates ao longo de uma das principais estradas para o enclave palestino.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, criticou a proposta dos militares de realizar essas pausas diárias, afirmando que as operações não foram interrompidas. Segundo Lazzarini, não houve mudanças operacionais e a situação de conflito persiste em Rafah e no sul de Gaza.

As Forças Armadas israelenses informaram nesta segunda-feira que suas operações estavam concentradas em ações baseadas em inteligência na área de Rafah, incluindo combates com militantes e apreensão e destruição de armas. No fim de semana, foi anunciada uma pausa diária no conflito, das 2h às 13h (horário de Brasília), ao longo de uma extensa área do sul de Israel até o norte. No entanto, as operações normais prosseguiram em Rafah, que é o principal foco da operação no sul de Gaza.

Moradores relataram que as forças israelenses avançaram para regiões centrais e oeste de Rafah, enfrentando forte resistência do Hamas e outros grupos armados. Havia relatos de explosões constantes e tiros sendo ouvidos, indicando uma intensificação dos confrontos na região.

Philippe Lazzarini, da UNRWA, afirmou que a agência recebeu notificação sobre a pausa nos combates, mas somente em inglês e logo após foi contradita pelo governo israelense. Ele destacou que, até o momento, não houve uma interrupção significativa nas hostilidades.

O cenário de conflito em Rafah e no sul de Gaza ainda é preocupante, com a população civil sendo afetada pela violência contínua. A incerteza sobre os rumos dos combates deixa a comunidade internacional em alerta, enquanto os esforços humanitários tentam alcançar os necessitados em meio ao caos.

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