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Disputa por presidência da Vale envolve nomeações políticas e salários milionários, revela coluna jornalística






Artigo: A disputa pelo cargo de CEO na Vale

O petista também opinou na indicação de Magda Chambriard para a presidência da Petrobras

Recentemente, Fernando Melgarejo, ex-Previ e diretor financeiro da petroleira, tem sido uma figura central na indicação de cargos importantes no setor empresarial brasileiro. Ele atua não apenas na Petrobras, mas também busca emplacar o próximo presidente da Vale. Sua aposta inicial é em Paulo Caffarelli, ex-presidente do Banco do Brasil.

O cargo de CEO da Vale tem sido bastante cobiçado, principalmente devido ao atrativo salário oferecido. De acordo com informações divulgadas pela própria empresa à CVM, entre 2020 e 2023, o atual presidente da companhia, Eduardo Bartolomeo, recebeu um total de R$ 199 milhões em remuneração.

No ano passado, Bartolomeo recebeu R$ 52 milhões, um valor que ficou abaixo apenas dos R$ 67 milhões pagos ao CEO do Itaú, maior banco privado do país. Em 2022, o presidente da Vale recebeu R$ 59 milhões, tornando-se o CEO mais bem pago entre as maiores empresas do Brasil naquele ano.

Conversamos com cinco fontes envolvidas nas discussões sobre a escolha do próximo CEO da Vale e percebemos que Vaccari é um elemento comum nos bastidores. Sua influência na Previ tem sido destacada, já que o fundo de pensão possui dois representantes no conselho de administração da Vale, com um total de 13 votos.

Headhunter e a preocupação com a influência política

Para auxiliar na escolha do próximo CEO, a Vale contratou uma empresa de headhunter. A Russel Reynolds foi responsável por iniciar um processo de seleção em maio, visando apresentar uma lista tríplice ao conselho de administração. A decisão final deverá ser anunciada no segundo semestre, pois a empresa já informou que o atual presidente permanecerá no cargo somente até dezembro.


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