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Debate no Plenário sobre assistolia fetal destaca resolução do CFM e defesa da vida desde a concepção.



Discussão sobre procedimento de assistolia fetal gera debate no Plenário

O Plenário do Senado Federal foi palco de uma intensa discussão durante uma sessão temática sobre o procedimento de assistolia fetal. Recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) quando a gravidez é interrompida após mais de 22 semanas de gestação, o procedimento consiste na injeção de cloreto de potássio para interromper os batimentos cardíacos do feto antes da sua retirada do útero.

O debate foi solicitado pelo senador Eduardo Girão, do partido Novo-CE, que expressou sua preocupação com a resolução do Conselho Federal de Medicina que versa sobre o assunto. Para Girão, a resolução vai de encontro à defesa da vida desde a concepção e ao direito à liberdade de nascer.

Durante a sessão, diversos senadores se posicionaram a favor e contra o procedimento. Alguns destacaram a importância de respeitar a autonomia da mulher em decisões que envolvem sua saúde reprodutiva, enquanto outros argumentaram que a prática fere princípios éticos e morais fundamentais.

O debate levantou questões complexas e sensíveis, colocando em destaque a necessidade de se encontrar um equilíbrio entre o respeito à vida e a proteção da saúde da mulher. A discussão continuará nos próximos dias, com possíveis desdobramentos legislativos a respeito do tema.

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