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PM expulsa famílias desabrigadas de prédio abandonado em Porto Alegre, gerando denúncias de agressão e abuso de autoridade.



PM expulsa desabrigados das chuvas de prédio abandonado em Porto Alegre

PM expulsa desabrigados das chuvas de prédio abandonado em Porto Alegre

Na última semana, a Polícia Militar de Porto Alegre realizou a desocupação de um prédio abandonado que estava sendo ocupado por famílias desabrigadas após as fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul. A ação gerou críticas e polêmicas, envolvendo a atuação da PM, os direitos das famílias desabrigadas e a segurança estrutural do local.

Prédio abandonado era ocupado por famílias desabrigadas após as chuvas no RS

O pedreiro Jeremias Pedroso, de 40 anos, assim como Shirley e outras famílias, viu na ocupação uma oportunidade de lutar por moradia. Ele relata que a atuação da PM na desocupação foi truculenta, com uso de gás de pimenta e crianças passando mal. A vereadora Abigail Pereira registrou um boletim de ocorrência acusando a Polícia Militar de agressão. Por outro lado, a PM alega que a desocupação foi necessária devido ao risco de desabamento das marquises e que houve negociação prévia com os ocupantes.

A advogada Clarice Zanini, que apoiava a ocupação, questionou a versão da Polícia Militar, alegando abuso de autoridade e falta de negociação. Após a ação, os ocupantes foram conduzidos ao Palácio da Polícia, onde assinaram um termo e foram liberados posteriormente.

Este é um resumo dos acontecimentos envolvendo a desocupação do prédio abandonado em Porto Alegre. A polêmica continua e as vozes que se levantam em defesa dos direitos das famílias desabrigadas prometem não se calar.

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