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Fugitivos do “8 de Janeiro” usam fronteira de Foz do Iguaçu (PR) com Argentina para escapar e pedir refúgio ao governo vizinho

Recentemente, a fronteira de Foz do Iguaçu (PR) com a Argentina tem sido palco de uma rota utilizada por foragidos ligados ao grupo “8 de Janeiro” que romperam suas tornozeleiras eletrônicas. De acordo com relatos de fugitivos que decidiram buscar refúgio no país vizinho, ao menos seis condenados e réus envolvidos nos ataques golpistas aos Três Poderes atravessaram essa fronteira nos últimos dois meses. O portal UOL realizou uma investigação e confirmou que diversos criminosos utilizaram esse caminho para escapar da justiça.

Um dos fugitivos, por exemplo, conseguiu entrar ilegalmente na Argentina na garupa de uma motocicleta, após ser impedido de cruzar a fronteira com Foz pelas autoridades argentinas. Já os demais optaram por utilizar um serviço de táxi compartilhado, utilizado por vários fugitivos que buscavam realizar essa travessia de forma discreta.

Essa situação chama atenção para a vulnerabilidade da fronteira entre Foz do Iguaçu e a Argentina, que tem sido explorada por criminosos em busca de escapar da justiça brasileira. A falta de controle e monitoramento eficaz nesses pontos de fronteira tem facilitado a fuga de indivíduos perigosos, colocando em risco a segurança de ambos os países.

Diante desse cenário preocupante, é fundamental que as autoridades competentes adotem medidas mais rigorosas para garantir o controle e a segurança das fronteiras, evitando que criminosos continuem utilizando essas rotas de fuga. A cooperação entre as forças de segurança do Brasil e da Argentina se faz indispensável para combater esse tipo de atividade ilegal e garantir a proteção dos cidadãos de ambos os países.

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