Exército israelense fará pausas diárias para permitir ajuda humanitária em Gaza; conflitos persistem e tensão se estende até fronteira com o Líbano.
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Os combates na cidade de Rafah continuam, com Israel mirando as brigadas remanescentes do grupo militante Hamas. No entanto, a atividade militar será interrompida diariamente das 5h às 16h (hora local) ao longo da estrada que vai do cruzamento de Kerem Shalom até a estrada de Salah al-Din e depois em direção ao norte.
Apesar da pressão internacional por um cessar-fogo, ainda não há um acordo para interromper os combates, que já duram mais de oito meses desde o início da guerra. Além disso, a situação se tornou ainda mais complexa com o Hezbollah, apoiado pelo Irã no Líbano, abrindo uma segunda frente contra Israel logo após o ataque do Hamas em 7 de outubro. Os combates na fronteira entre Israel e o Líbano estão aumentando e representam uma ameaça de conflito mais amplo, resultando no deslocamento de dezenas de milhares de pessoas em ambos os lados da fronteira.
O governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prorrogou até 15 de agosto o período de financiamento de hotéis e pensões para os moradores retirados das cidades fronteiriças do sul de Israel, demonstrando que os combates em Gaza podem se prolongar. O ataque liderado pelo Hamas em 7 de outubro resultou em 1.200 mortes e mais de 250 pessoas feitas reféns, de acordo com os registros israelenses. Por sua vez, o Ministério da Saúde de Gaza registrou a morte de pelo menos 37.296 palestinos durante a campanha militar de Israel.
A situação na região permanece tensa e sem perspectivas imediatas de uma solução pacífica, com desdobramentos que envolvem atores locais e internacionais. A comunidade internacional segue atenta e pressionando por uma resolução do conflito e pela garantia da segurança e da assistência humanitária para a população afetada.