Mídia é controlada pelo Estado: A situação da imprensa na China revela um cenário de controle estatal em que, apesar da existência de veículos de comunicação independentes, seus organizadores atuam às sombras, mudando de sede constantemente e com extrema cautela. Para o jornalista Longobardi, o governo busca controlar a informação, impondo sua própria versão dos acontecimentos. De acordo com o Repórteres Sem Fronteiras, jornalistas licenciados recebem diretrizes editoriais e são alertados sobre tópicos censurados diariamente.
Comitê para Proteger Jornalistas denuncia perseguições: Em 2019, a organização produziu um relatório onde apontava o governo chinês como campeão da censura e do controle da informação. O documento descreve que o governo de Xi Jingping bloqueia o acesso a diversos sites jornalísticos ocidentais, como o New York Times, BBC e Bloomberg, além de exigir a remoção de conteúdos considerados sensíveis por acadêmicos e escritores.
Partido Comunista Chinês é responsável por propaganda interna: Toda a propaganda interna é distribuída pela Rede Global de Televisão da China e pela Rádio Internacional da China, ambas controladas pelo governo. O sistema de televisão e rádio é estritamente regulamentado pelas autoridades estatais.
Constituição chinesa prevê liberdade de imprensa: Embora a Carta Magna chinesa garanta a liberdade de expressão, imprensa, reunião e associação a todos os cidadãos, o texto também ressalta que essas liberdades não devem infringir interesses do Estado, da sociedade ou de outras pessoas, o que torna a legislação relativa e sujeita a interpretações.
“Ursinho Pooh” é banido em redes sociais na China: O emblemático personagem Ursinho Pooh é banido nas redes sociais chinesas devido ao seu uso por ativistas para zombar do presidente Xi Jingping. No entanto, a venda de produtos relacionados ao personagem continua autorizada, inclusive com a presença de atrações na Disneylândia de Shanghai.
