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Brasil não assina comunicado final da Cúpula para a Paz na Ucrânia, exige presença de ambos os lados em negociações

O Brasil foi um dos países que não assinaram o comunicado final da Cúpula para a Paz na Ucrânia, que ocorreu no último domingo (16). O documento pedia o envolvimento de todas as partes nas negociações para alcançar a paz e reafirmava a integridade territorial ucraniana.

Durante uma entrevista coletiva na Itália no dia anterior, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva explicou que o Brasil optou por não participar da cúpula internacional porque acredita que a discussão sobre a paz só será efetiva quando os dois lados em conflito, Ucrânia e Rússia, estiverem sentados à mesa de negociações. Lula destacou que é importante ouvir ambas as partes envolvidas em um conflito para que a paz seja verdadeiramente alcançada.

O presidente manifestou que o Brasil propôs, em parceria com a China, uma negociação efetiva para solucionar o conflito entre Ucrânia e Rússia. Ele ressaltou a importância de convencer ambos os líderes a optarem pela paz como forma de evitar mais mortes e destruição. A proposta brasileira é que as negociações ocorram com a presença de representantes da Rússia e da Ucrânia, buscando um acordo que beneficie ambas as partes.

No entanto, a Cúpula para a Paz na Ucrânia não teve unanimidade entre os participantes. Dos 101 países presentes, 84 assinaram o documento final, que enfatizava a importância da soberania, independência e integridade territorial de todos os Estados. O Brasil não foi o único país a não assinar o comunicado, sendo acompanhado por membros do BRICS, entre outros.

Vladimir Putin, presidente da Rússia, propôs um cessar-fogo imediato na Ucrânia em troca da retirada de tropas ucranianas de regiões anexadas por Moscou. No entanto, as condições impostas por Putin foram negadas pela Ucrânia, Estados Unidos e Otan, que buscam a saída das tropas russas e a manutenção da integridade territorial ucraniana.

Como a situação de conflito persiste, é fundamental que todas as partes envolvidas estejam dispostas a dialogar e encontrar uma solução pacífica para o conflito. A busca pela paz continua sendo um desafio, mas a participação ativa de todos os interessados é essencial para alcançar um acordo que traga estabilidade e segurança para a região.

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