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Lula critica Netanyahu e acusa de aniquilar palestinos na Faixa de Gaza durante reunião do G-7 na Itália.




Presidente critica atuação de primeiro-ministro de Israel na guerra contra o Hamas

Durante uma coletiva de imprensa no sul da Itália, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou veementemente a atuação do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, na guerra contra o grupo terrorista Hamas. Lula afirmou que Netanyahu não está interessado em resolver o conflito na Faixa de Gaza, mas sim em aniquilar os palestinos.

O presidente reafirmou suas declarações anteriores, feitas na União Africana, dizendo que mantém “150% do que eu falei”, referindo-se à postura de Netanyahu. Em suas palavras, Lula destacou que o primeiro-ministro israelense não demonstra interesse em buscar uma solução pacífica, apenas em destruir os palestinos em cada ato de seu governo.

Nesta ocasião, Lula elevou o tom de suas críticas, em contraste com sua postura anterior em que falou sobre o “legítimo direito de defesa se transformar em direito de vingança” em Gaza. O presidente desafiou Netanyahu a cumprir a resolução de cessar-fogo aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU, que pede a libertação de reféns, a retirada das forças israelenses de áreas povoadas em Gaza e o retorno de civis palestinos a todas as áreas do território.

Lula também fez um apelo à Organização das Nações Unidas, criticando a falta de ação enérgica para resolver o conflito no Oriente Médio. Durante as reuniões do G-7, o presidente cobrou respeito às decisões dos órgãos de governança global ligados à ONU, chamando-os de “inoperantes” e defendendo uma mudança na organização para garantir a implementação de suas resoluções.

O presidente afirmou que o que ocorre na Faixa de Gaza é um “genocídio contra mulheres e crianças” e reiterou seu compromisso em continuar lutando para resolver o conflito entre Israel e o povo palestino. Lula enfatizou que a solução só será alcançada quando a ONU tiver a força necessária para implementar as decisões que demarcaram o território em 1967 e permitir que os palestinos construam sua pátria de forma livre, convivendo harmonicamente com os judeus.


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