
Gêmeos não estavam lá por acaso
De acordo com os pesquisadores, gêmeos tinham destaque e simbologia na cultura maia, sendo que o seu livro sagrado, o Popol Vuh, cita o sacrifício de gêmeos, além destes serem amplamente representados pela arte maia clássica.
O que descoberta significa
Não se sabe ao certo que motivava sacrifícios. Especialistas não têm dados suficientes para confirmar as motivações, mas há quem associe os sacrifícios ao desejo de melhora no ciclo agrícola, em especial do milho, e a ocorrência de chuvas.
Semelhança genética com habitantes. A comparação dos genes das crianças maias com os de habitantes de Tixcacaltuyub, cidade próxima a Chichén Itzá, mostrou muitas semelhanças genéticas entre eles.
Resquícios coloniais. A principal alteração foi em relação ao sistema imunológico dos habitantes atuais, que estavam mais protegidos em relação a algumas doenças, como a salmonela. Segundo os pesquisadores, trata-se de um resquício da era colonial, quando os europeus introduziram novas doenças aos habitantes da América.
Após uma descoberta recente, pesquisadores revelaram que os gêmeos tinham um papel de destaque e grande simbologia na cultura maia. Segundo o Popol Vuh, livro sagrado da civilização maia, os sacrifícios de gêmeos eram mencionados, além de serem amplamente representados na arte maia clássica. Essa descoberta lança novas luzes sobre a importância desses indivíduos na sociedade maia.
No entanto, a motivação por trás desses sacrifícios ainda não é totalmente clara para os especialistas. Alguns associam os rituais ao desejo de melhoria do ciclo agrícola, especialmente em relação ao milho, e a questões relacionadas à chuva. Essas práticas eram parte integrante da cultura maia e demonstram a complexidade e riqueza dessa civilização.
Além disso, a comparação dos genes das crianças maias com os habitantes atuais de Tixcacaltuyub, uma cidade próxima a Chichén Itzá, revelou muitas semelhanças genéticas entre eles. Isso mostra a proximidade e continuidade do povo maia na região, preservando suas raízes e heranças genéticas ao longo dos séculos.
Outro ponto interessante é a influência colonial europeia, que deixou resquícios no sistema imunológico dos habitantes atuais. Eles mostraram maior resistência a certas doenças, como a salmonela, devido à introdução de novas enfermidades pelos europeus durante a colonização. Essa herança genética revela a complexidade das influências que moldaram a população maia ao longo da história.
Essas descobertas trazem novos insights sobre a cultura e história dos maias, mostrando como suas tradições e heranças genéticas ainda estão presentes na sociedade contemporânea. O estudo dessas civilizações antigas revela a importância de preservar e compreender o legado deixado por esses povos para as gerações futuras.