Durante a pesquisa sobre os crocodilos pré-históricos, a paleontóloga Aline Ghilard fez uma descoberta surpreendente. Ela revela que os sons emitidos pelo Caipirasuchus catanduvensis poderiam servir tanto para alertar sobre predadores quanto para atrair parceiros. Essa característica de comunicação diferenciada pode ter sido crucial para a sobrevivência dessa espécie única.
Segundo Aline Ghilard, o Caipirasuchus catanduvensis se destacava das outras espécies devido a essa comunicação sonora peculiar. Sendo alvo dos grandes predadores da época, a capacidade de emitir sons teria sido uma forma de alertar sobre perigos e se comunicar com outros membros da espécie.
Aline Ghilard
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O crocodilo caipira habitou a região há aproximadamente 85 milhões de anos, convivendo com outras espécies e dinossauros de grande porte. Esse animal de hábitos terrestres se alimentava de plantas, conforme evidenciado pela pesquisa.
A descoberta dos fósseis do Caipirasuchus catanduvensis ocorreu em 2011, durante obras de duplicação da SP-351, conhecida como rodovia da Laranja. Os fósseis foram encontrados em meio às rochas removidas para a construção de uma ponte em um dos acessos à cidade de Catanduva (SP).
