Brasil busca recorde de medalhas em Paris 2024 e atletas disputam título de mais vencedor dos Jogos Olímpicos do país.

Enquanto Rebeca Andrade já possui duas medalhas em Olimpíadas e tem potencial para subir ao pódio mais quatro vezes em Paris, Isaquias Queiroz conta com quatro medalhas em seu currículo e está determinado a buscar mais. Porém, o canoísta reconhece a qualidade da competição que enfrenta por parte da ginasta: “Tem uma pessoa aí que pode me superar, que é a Rebeca. Ela vai ter cinco provas na Olimpíada e pode conseguir mais medalhas do que eu. Vou focar na execução do meu trabalho. Jesus [Morlán, ex-treinador] sempre falava que a canoagem não é basquete.”
Esse será o primeiro ciclo olímpico de Isaquias sem a presença de Jesus Morlán, técnico que faleceu em 2018 e foi fundamental em sua carreira. O canoísta, no entanto, confia no trabalho de seu atual treinador, Lauro de Souza Júnior, que era assistente de Morlán. “O Jesus Morlán está todo ali junto com a gente. O planejamento do trabalho é feito em cima do que ele inventou. E não tem o que duvidar do trabalho do Lauro”, afirmou Isaquias.
Sobre seu desempenho no ano passado, Isaquias rebate as críticas e afirma que o período de descanso foi necessário após anos de competições intensas. O canoísta se mostrou confiante e determinado a chegar em Paris em sua melhor forma: “Espero chegar bem em Paris agora”, projeta Isaquias. Com expectativas altas e um histórico de conquistas, os atletas brasileiros se preparam para brilhar nos Jogos de 2024 e colocar o país no mapa olímpico mais uma vez.