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Ativistas na Praça da Bastilha protestam contra Macron e extrema direita, enquanto aliança da esquerda enfrenta desafios internos






Protesto na Praça da Bastilha agita cenário político francês

Neste último fim de semana, a Praça da Bastilha em Paris foi palco de um protesto que chamou a atenção de toda a França. Três ativistas corajosos subiram no monumento central da praça e abriram uma faixa com uma mensagem clara: “Fazemos um juramento solene de permanecer unidos para desarmar Macron e a extrema direita”. A atitude radical dos manifestantes gerou intensa discussão e debate nas redes sociais e na imprensa local.

No entanto, a união proposta pela esquerda com a “Nova Frente Popular” já demonstra sinais de fragilidade devido a conflitos internos. A decisão do LFI de não apoiar candidatos muito críticos ao seu líder, Jean-Luc Mélenchon, para as próximas eleições legislativas gerou insatisfação e divisões no movimento, como foi evidenciado durante as passeatas na cidade. Alguns manifestantes pediram a Mélenchon que não comprometa a aliança em plena luta contra o governo atual.

Enquanto isso, os líderes da “Nova Frente Popular” caminharam pelas ruas de Paris em um ato simbólico de resistência e unidade. “Hoje as escolhas são claras: ou estamos do lado dos fascistas, ou estamos do lado do povo. Quem está aqui presente fez sua escolha. Agora é hora de convocar os demais: os indecisos, os desanimados, os temerosos”, declarou Marine Tondelier, secretária nacional da EELV, durante o protesto.

Cecília Lormeau, uma professora de 34 anos que pretende votar na Nova Frente Popular, expressou sua preocupação com as políticas de Emmanuel Macron, destacando os impactos negativos na educação e na igualdade. “Precisamos acabar com reformas conservadoras que prejudicam a equidade. Estou especialmente preocupada com meus alunos de origem imigrante e com deficiência. Queremos garantir que todos os estudantes tenham oportunidades de sucesso”, afirmou Lormeau.


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