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Aeroporto de Porto Alegre: 86% dos voos não realocados para outros terminais, impactando o turismo e a economia gaúcha







Impacto do fechamento do aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre

Impacto do fechamento do aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre

Um estudo encomendado pela Setur (Secretaria de Turismo do Rio Grande do Sul) revelou que cerca de 86% dos voos programados para o aeroporto internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, ainda não foram realocados para outros terminais. De acordo com o levantamento, entre os dias 20 de maio e 30 de junho, 73.042 assentos foram remanejados para os cinco principais aeroportos mais próximos da capital gaúcha.

O fechamento do aeroporto ocorreu devido a uma enchente que alagou as instalações, incluindo o pavimento térreo e a pista, com previsão de reabertura no melhor cenário para dezembro deste ano. Enquanto isso, passageiros foram direcionados para outros aeroportos, com um aumento notável na operação de terminais como Caxias do Sul, Passo Fundo, Jaguaruna (SC), Florianópolis e a base aérea de Canoas, que recebeu o maior número de realocações de assentos, totalizando 25.576.

Este cenário tem impactado significativamente o setor de turismo e eventos do estado, como destacou o secretário de turismo em exercício, Luiz Fernando Rodriguez Júnior. Ele enfatizou a importância da colaboração entre diferentes esferas governamentais e órgãos reguladores para acelerar o processo de retomada da conectividade aérea, essencial para o desenvolvimento econômico da região.

Estimativas da CNC apontam que o turismo gaúcho teve um prejuízo de R$ 1,33 bilhão em maio, representando uma queda de quase 56,5% na receita mensal prevista. Com a proximidade da alta temporada de inverno, cidades como Gramado, Canela e São Francisco de Paula podem sofrer ainda mais com os impactos do fechamento prolongado do aeroporto Salgado Filho.

A conectividade aérea é fundamental para a economia e o desenvolvimento regional, e a busca por soluções rápidas e eficazes se torna essencial para minimizar os impactos negativos causados pela paralisação das operações no principal aeroporto do Rio Grande do Sul.


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