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Governo federal cria sala de situação preventiva para combater seca e incêndios no Pantanal e na Amazônia

O governo federal tomou uma importante iniciativa nesta sexta-feira, ao instalar uma sala de situação preventiva para lidar com a seca e os incêndios que assolam o Brasil, especialmente nas regiões do Pantanal e da Amazônia. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, alertou para o agravamento dos problemas climáticos e ressaltou que as consequências serão mais precoces este ano, com uma séria repercussão ambiental.

Durante a reunião da Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas, que ocorreu no Palácio do Planalto, a ministra destacou a importância de agir preventivamente, gerindo os riscos antes que os desastres ocorram. Marina enfatizou que é mais econômico prevenir do que remediar, e por isso o governo já está tomando medidas neste sentido.

O Pantanal está enfrentando uma estiagem severa, com escassez de água em toda a bacia, e já apresenta um aumento nos focos de incêndio. Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama, ressaltou que é a primeira vez que o Pantanal está seco no primeiro semestre do ano, o que torna a situação mais preocupante. O Ibama contratou mais de 2 mil brigadistas para atuar em todo o país, com foco no Pantanal e na Amazônia.

A reunião da comissão, presidida por Geraldo Alckmin, contou com a presença de 19 ministérios do governo. A sala de situação para seca e queimadas será coordenada pela Casa Civil da Presidência, com apoio do Ministério do Meio Ambiente, entre outros órgãos. O objetivo é criar um planejamento preventivo para combater os incêndios e lidar com as consequências da seca em diversas regiões do país.

Marina Silva ressaltou a importância da colaboração de todos os setores da sociedade nesse momento crítico, incluindo governos estaduais, municípios, sociedade civil e iniciativa privada. Ela também destacou a necessidade de ações conjuntas entre os Poderes, para garantir que o país esteja preparado para enfrentar os desafios que se apresentam.

Em relação aos recursos para as ações de prevenção, a ministra explicou que, por enquanto, estão sendo utilizados os orçamentos dos ministérios envolvidos. No entanto, o governo está avaliando a possibilidade de recorrer a recursos extraordinários, se necessário. O objetivo principal é evitar gastos maiores no futuro, agindo de forma preventiva agora.

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