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Governo de Lula enfrenta ressaca e liderança reclama de falta de comando: “Mudanças urgentes são necessárias”




Ressaca no governo: Líder de Lula na Câmara cobra mudanças

Nos corredores do poder, a ressaca do governo de Lula se faz claramente presente. Em uma declaração surpreendente, o líder de Lula na Câmara, José Guimarães, expressou sua preocupação com a falta de comando e cobrou mudanças imediatas. Segundo Guimarães, “o risco de acomodação do governo é muito grande”, um alerta que ecoou por Brasília.

Por sua vez, o chefe da Casa Civil, Rui Costa, reconheceu publicamente que o presidente enfrenta um cenário de governabilidade “muito difícil”, deixando ainda mais evidente a crise que assola o Palácio do Planalto.

Essas declarações refletem um consenso entre os mais próximos de Lula. Guimarães compartilhou suas preocupações em uma reunião interna, enquanto Costa abordou a questão em uma entrevista ao G1. Outros membros influentes do PT também têm expressado críticas nos bastidores, sinalizando que a situação é grave.

Diante das recentes derrotas e contratempos, antigos conselheiros do presidente alertam para o risco de uma deterioração contínua da capacidade política do governo. A discussão agora gira em torno da necessidade de reformas internas, incluindo uma redistribuição dos ministérios entre os partidos aliados, de forma a garantir uma base sólida no Congresso.

Além disso, a velha guarda lulista destaca a importância de promover mudanças na equipe do Planalto, especialmente no papel desempenhado por Lula como coordenador político. A falta de coesão interna e os atritos constantes têm dificultado a atuação do governo, segundo esses observadores.

Embora as críticas e sugestões tenham chegado ao gabinete de Lula por meio de aliados de confiança, não há garantias de que mudanças significativas ocorrerão em breve. O presidente parece apostar em uma retomada econômica que poderia amenizar a pressão por reformas internas.

Diante desse cenário, o desafio para o governo de Lula é encontrar um equilíbrio entre as demandas internas, as pressões externas e a necessidade de manter a governabilidade. A ressaca do poder parece longe de chegar ao fim.


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