Conferência internacional para solucionar crise ucraniana: Brasil e China propõem diálogo
Somente uma conferência internacional que seja reconhecida pelas partes, nos moldes da proposta de Brasil e China, viabilizará a paz. Essas foram as palavras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em meio às discussões sobre a crise ucraniana.
Nos próximos dias, a Suíça sediará uma reunião com representantes de mais de 90 países para buscar uma saída para o conflito na Ucrânia. No entanto, a ausência de um convite aos russos gerou polêmica e levou Lula a desistir de comparecer ao evento. Na quinta-feira, o governo suíço fez um novo apelo para que o ex-presidente brasileiro participasse da cúpula, mas ele manteve sua posição, argumentando que não faria sentido um processo de negociação sem a presença dos russos.
A proposta de Brasil e China para uma conferência internacional, que conte com a participação de todas as partes envolvidas no conflito ucraniano, tem sido vista como um possível caminho para a resolução pacífica da crise. A ideia é que o diálogo seja mediado por atores neutros e reconhecidos internacionalmente, de forma a garantir a legitimidade e eficácia das negociações.
Diante da recusa de Lula em participar da reunião na Suíça, resta aguardar os desdobramentos das discussões e se novos esforços diplomáticos serão feitos para envolver todas as partes interessadas na busca por uma solução sustentável para a crise ucraniana.
