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Reforma judiciária no México divide opiniões e impacta o mercado
O ex-presidente mexicano, Salazar, fez declarações contundentes sobre a situação dos criminosos em prisões mexicanas que ainda não foram extraditados. Segundo ele, parte da responsabilidade recai sobre o que não foi realizado dentro do Poder Judiciário do país.
A proposta de reforma judiciária do atual presidente López Obrador tem sido alvo de controvérsia. A iniciativa visa eleger cerca de 1.600 juízes e magistrados por voto popular e retirar a pensão vitalícia dos membros da Suprema Corte, além de outras medidas. No entanto, a proposta tem sido rejeitada por integrantes do Poder Judiciário e pela oposição.
A prefeita da Cidade do México, Sheinbaum, comprometeu-se a promover um amplo debate sobre a reforma, envolvendo associações de advogados, faculdades de direito e os próprios ministros da Suprema Corte. A intenção é garantir que todas as perspectivas sejam consideradas antes de qualquer decisão ser tomada.
Com a vitória do partido Morena, do presidente e de Sheinbaum, nas últimas eleições, espera-se que o Congresso bicameral tenha maioria para aprovar reformas constitucionais. Isso tem gerado nervosismo nos mercados, impactando a desvalorização do peso mexicano em relação ao dólar.
Por outro lado, o governo americano impôs novas restrições às solicitações de asilo na fronteira com o México, levando a uma diminuição do fluxo de migrantes sem documentos. O diplomata dos Estados Unidos destacou essa redução como um resultado positivo das políticas implementadas.