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Mercado financeiro recupera fôlego com declarações de Lula, Haddad e Tebet, mas Bolsa de Valores mantém queda

Nesta quinta-feira (13), o mercado financeiro teve um dia de alívio com a queda do dólar para abaixo de R$ 5,40, impulsionado pelas declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, sobre o compromisso com o ajuste fiscal. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,367, representando uma queda de R$ 0,04 (-0,73%), após operar próxima da estabilidade durante a manhã e cair significativamente após as declarações dos ministros.

No entanto, o clima positivo não se estendeu à Bolsa de Valores (B3), que registrou a segunda queda consecutiva, permanecendo no menor nível em sete meses. O índice Ibovespa fechou aos 119.777 pontos, com uma leve queda de 0,13%. O mercado de ações teve um dia volátil, oscilando ao longo do dia e não conseguindo manter um patamar estável.

O cenário internacional também influenciou o mercado financeiro, com os investidores processando o comunicado do Federal Reserve (Fed), que indicou apenas um corte de 0,25 ponto percentual nos juros neste ano, enquanto parte do mercado esperava por duas reduções. Além disso, fatores internos, como a devolução da medida provisória pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pressionaram por uma agenda de corte de gastos.

Antes das declarações de Haddad e Tebet, Lula manifestou apoio à equipe econômica e destacou que não haverá impacto sobre as contas públicas devido a uma decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a reoneração da folha de pagamento em determinados setores da economia, caso não haja um acordo entre governo e Congresso para compensar o benefício.

Em resumo, o mercado financeiro teve um dia de alívio com a queda do dólar, mas a Bolsa de Valores permanece em um nível baixo, refletindo as turbulências tanto internas quanto externas que têm afetado o cenário econômico nos últimos dias.

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