DestaqueUOL

Governo progressista abandona pauta feminista: Ministra ausente na batalha contra projeto de lei que equipara aborto legal a homicídio.






Artigo sobre o projeto de lei polêmico

Projeto de lei polêmico gera indignação e críticas

A ministra tinha que estar lá no plenário batalhando contra esta urgência. Janja, que é e se coloca como uma defensora dos direitos das mulheres, onde ela estava na batalha nas redes sociais contra esse projeto? E na batalha política, levantando a bandeira, fazendo enfrentamento e conversando? Não há uma manifestação!

Como o governo, que se diz progressista, simplesmente abandona essa agenda nas suas principais líderes e deixa as mulheres da bancada feminina e progressista sozinhas? Causa indignação; Raquel Landim, colunista do UOL

A renomada colunista Raquel Landim criticou o projeto de lei como “uma violência assustadora e avassaladora” e questionou a forma como ocorreu a votação do caráter de urgência na Câmara.

Esse projeto é muito violento. Sabemos que muitas das mulheres pobres não conseguem fazer o aborto até a 22ª semana porque o sistema brasileiro funciona de uma maneira na qual dificulta esse acesso. Muitas vezes, as meninas que são estupradas pelos pais e tios dentro de casa nem conhecem o seu corpo.

O que esse projeto faz é igualar o aborto legal a um homicídio. É chamar a mulher que foi estuprada, carregando um feto inviável dentro do seu corpo, de homicida. Não estamos falando da concessão de mais direitos, mas de algo que está previsto na Constituição. É de uma violência assustadora e avassaladora.

Isso é tratado a toque de caixa. É aterrador que os partidos façam acordos para votar sem que cada deputado coloque sua digital nisso. É uma barbaridade. Cada deputado tem que colocar ali e dizer nominalmente ‘eu estou apoiando isso’, ainda que seja no regime de urgência, para pagar essa conta e sejam cobrados pelos eleitores e eleitoras. Raquel Landim, colunista do UOL


Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo