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Governador considera greve dos professores “política e ilegal”, enquanto sindicatos denunciam privatização e perseguição na gestão escolar pública.




Greve dos professores gera polêmica no Paraná

Em meio a um embate político, uma greve dos professores no Paraná gerou controvérsias. O governador do estado considerou a paralisação como “política, baseada em fake news e ilegal”, enquanto os sindicatos alegaram que o projeto em questão representa a privatização da gestão das escolas públicas.

O impasse se intensificou quando 39 deputados votaram a favor da lei, desencadeando ainda mais a insatisfação dos sindicatos. Além disso, surgiram acusações de que uma professora teria sido afastada por participar da greve.

Segundo a queixa apresentada ao organismo internacional, os sindicatos afirmam que o projeto, conhecido por eles somente em 22 de maio, representa o fim da escola pública e sua privatização.

O governo estadual é acusado de coagir os professores com descontos, processos administrativos e demissão, além de impedir o acesso do Sindicato às escolas e locais de trabalho para dialogar com a categoria.

Diante dessas acusações, uma denúncia foi feita ao Ministério Público do Trabalho, alegando violação à Liberdade Sindical. O MPT solicitou ao governo que não criasse obstáculos para a greve, porém, a Procuradoria Geral do Estado do Paraná moveu uma ação para declarar a greve ilegal, justamente na véspera de seu início, em 31 de maio, feriado nacional.


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