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Extrema-direita avança na Europa e preocupa democratas; presidente Macron dissolve Parlamento francês e convoca novas eleições legislativas.






Artigo jornalístico

Em meio ao avanço da extrema-direita nas eleições para o Parlamento Europeu, líderes políticos demonstram preocupação com a situação. “Eu acho que é um perigo, mas acho que um alerta também. Acho que as pessoas que respeitam a democracia têm que brigar para que a democracia prevaleça na Europa, na América do Sul, na América Latina, na Ásia e em todos os lugares”, afirmou um político em entrevista.

Na França, a vitória do partido de extrema-direita Reunião Nacional levou o presidente Emmanuel Macron a dissolver o Parlamento e convocar eleições legislativas antecipadas. Enquanto isso, na Alemanha, o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), sob vigilância da agência de inteligência do país, obteve o segundo lugar nas eleições para o Parlamento Europeu, enquanto o Partido Social-Democrata teve seu pior resultado eleitoral na história.

Apesar desse cenário, o grupo centrista liderado pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, conseguiu a maior quantidade de assentos no Parlamento Europeu. Com 402 cadeiras na assembleia de 720, von der Leyen já iniciou negociações para formar uma coalizão e permanecer no cargo de presidente do órgão Executivo da UE.

A preocupação com o avanço da extrema-direita nas eleições europeias coloca em evidência a importância de preservar os valores democráticos e combater discursos que possam colocar em risco a estabilidade política do continente.

(Por Eduardo Simões)


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