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Chanceler da China afirma que documento sobre a Guerra da Ucrânia recebe apoio crescente de mais de 50 países.




Artigo sobre a Guerra da Ucrânia

China e Brasil reforçam apoio a documento sobre Guerra da Ucrânia

O chanceler da China, Wang Yi, afirmou que o documento assinado há três semanas com Celso Amorim, sobre a Guerra da Ucrânia, vem recebendo um apoio cada vez maior. Durante a reunião de chanceleres dos países do Brics, em Nijni Novgorod, na Rússia, Wang fez esse comentário ao ministro brasileiro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

“Recentemente, China e Brasil emitiram conjuntamente seis entendimentos comuns sobre a solução política da questão da Ucrânia”, disse Wang, conforme relatos da diplomacia chinesa e da agência Xinhua. “Cada vez mais países estão entendendo e aprovando esses entendimentos.”

De acordo com o porta-voz Lin Jian, em entrevista coletiva em Pequim, “52 países e organizações internacionais confirmaram o apoio aos entendimentos comuns ou estão estudando a forma de endossá-los”. Até o momento, Hungria e Nicarágua já manifestaram apoio ao documento.

No artigo publicado na imprensa brasileira, Amorim destacou que vários países compartilham da mesma visão expressa no documento. Além disso, durante a reunião, Wang e Vieira ressaltaram a importância da cooperação do Brics ampliado e expressaram o desejo de trabalhar juntos para fortalecer o papel do mecanismo Brics na governança global e na defesa dos interesses dos países em desenvolvimento.

O documento, anunciado no dia 23, inclui o apoio de China e Brasil a uma conferência internacional de paz reconhecida por Rússia e Ucrânia, com participação igualitária de todas as partes relevantes. Além disso, os entendimentos comuns envolvem a desescalada da situação na região, o aumento da assistência humanitária e a prevenção de uma crise humanitária de maior escala, entre outros pontos.

A diplomacia brasileira, representada pela embaixadora Claudia Buzzi, marcará presença em um encontro na Suíça, que conta com a ausência da Rússia. No entanto, Brasil e China defendem negociações de paz que envolvam todos os lados do conflito, como reiterado pelo presidente Lula em conversa com Vladimir Putin.


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