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Relatório da ONU aponta crimes de guerra de Israel e Hamas em Gaza, com proposta de cessar-fogo e libertação de reféns.

Uma investigação conduzida pela Organização das Nações Unidas (ONU) revelou nesta quarta-feira (12) que tanto Israel quanto o Hamas cometeram crimes de guerra nos estágios iniciais do conflito em Gaza. Segundo os relatórios paralelos da Comissão de Inquérito da ONU, os ataques de 7 de outubro resultaram em consequências graves para ambas as partes envolvidas.

No centro da questão está a escalada do conflito, iniciada pelos militantes liderados pelo Hamas, que mataram 1,2 mil israelenses e mantiveram mais de 250 reféns. Em resposta, Israel retaliou, resultando na morte de mais de 37 mil palestinos, deslocando grande parte da população de Gaza, causando fome e destruindo moradias e infraestrutura.

Essa ação militar incessante tem sido motivo de preocupação para a comunidade global, que busca mediar um cessar-fogo e libertar os reféns ainda em posse do Hamas. A proposta de cessar-fogo delineada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi recebida inicialmente com uma resposta positiva por parte do Hamas. No entanto, informações sugerem que o grupo alterou suas demandas, o que dificultou as negociações.

Além disso, o conflito ameaça se espalhar para o Líbano, com intensificação dos ataques por parte do Hezbollah após a morte de um comandante de campo sênior. Isso elevou a tensão na fronteira com Israel, alimentando o medo de uma escalada ainda maior no conflito.

Os relatórios da ONU divulgados em Genebra apontam que ambos os lados cometeram crimes de guerra, incluindo assassinato e tratamento desumano. As investigações revelaram que Israel também cometeu crimes contra a humanidade, como a fome como método de guerra. Essas evidências podem servir como base para processos no Tribunal Penal Internacional.

Diante desse cenário, a necessidade de um cessar-fogo e de soluções diplomáticas se torna cada vez mais urgente. O mundo aguarda ansiosamente por uma resolução pacífica para evitar que o conflito em Gaza e na região se intensifique ainda mais.

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