Declarações polêmicas do Papa Francisco geram controvérsias

No último dia 11, o papa Francisco voltou a se envolver em polêmicas ao utilizar um termo pejorativo para se referir aos gays durante uma reunião privada com 200 padres na Universidade Pontifícia Salesiana, em Roma. Segundo relatos da mídia italiana, o pontífice aconselhou os homossexuais que desejam ser padres a procurarem um psicólogo, gerando indignação e debates sobre homofobia na igreja.

Durante o encontro, o papa, que tem 87 anos, foi questionado sobre as vocações e utilizou a palavra “frociaggine”, considerada ofensiva e equivalente a “bichice” em português. O termo, de origem no dialeto romano, é derivado de “frocio”, termo pejorativo para homossexuais.

As declarações de Francisco vêm pouco tempo após um escândalo envolvendo comentários considerados homofóbicos por parte do líder da Igreja Católica. A comunidade LGBTQ+ e defensores dos direitos humanos criticaram a postura do papa e exigiram retratações e um posicionamento mais inclusivo por parte da instituição religiosa.

O uso de linguagem discriminatória por parte de autoridades religiosas tem levantado questões sobre a representatividade e o respeito à diversidade na igreja, repercutindo em debates sobre a necessidade de uma postura mais tolerante e acolhedora em relação à comunidade LGBTQ+.