Operação da PM na Maré apreende armas e veículos roubados, sem prisões neste segundo dia; ministro do STF pede esclarecimentos.
Durante a madrugada de hoje (12), uma clínica da família na Vila dos Pinheiros foi alvejada por tiros. A Polícia Militar informou que os disparos resultaram de uma “forte resistência armada por parte dos criminosos que atuam na região”.
Por questões de segurança, 44 escolas municipais e estaduais permaneceram fechadas, além de unidades de saúde na região. O primeiro dia da operação, ocorrido na terça-feira (11), foi marcado por confrontos armados entre policiais e criminosos. Infelizmente, um policial militar veio a óbito e outro ficou ferido, sendo hospitalizado.
O corpo do sargento Jorge Henrique Galdino Cruz, de 32 anos, foi sepultado na tarde de hoje no Cemitério Parque Jardim da Saudade, em Sulacap, zona oeste do Rio. Diversas pessoas, incluindo militares, parentes e amigos, compareceram ao enterro em homenagem ao policial que fazia parte da tropa de elite da PM desde 2019.
Em meio aos acontecimentos, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, solicitou esclarecimentos ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, sobre a operação no Complexo da Maré. De acordo com informações do portal Maré de Notícias, os policiais envolvidos na ação não estavam utilizando câmeras corporais, não havia ambulâncias no local para possíveis socorros, e houve relatos de invasão de domicílios, danos ao patrimônio e pessoas feitas reféns durante a operação.
