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Congresso prioriza emergências climáticas, agendas governamentais e financiamento no debate das mudanças climáticas, com nove eixos definidos pela CMMC.




Reportagem sobre Prioridades do Congresso no Debate das Mudanças Climáticas

Na pauta do Congresso Nacional, emergências climáticas como inundações e desertificação, agenda governamental, mitigação e financiamento se destacam como prioridades no debate e votação da agenda das mudanças climáticas. Nove eixos prioritários foram definidos nesta quarta-feira (12), com a aprovação do plano de trabalho (REQ 7/2024 – CMMC) da Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC).

Os eixos previstos no plano de trabalho incluem:

  • Eixo 1: Cenários da Emergência Climática: Inundações, Desertificação e Oscilações de Temperatura Acima de 1.5
  • Eixo 2: Agenda Governamental e Legislações Vigentes.
  • Eixo 3: O Esforço da Mitigação Climática.
  • Eixo 4: O Momento da Adaptação Climática.
  • Eixo 5: Financiando o Combate às Mudanças Climáticas.
  • Eixo 6: Medidas e Providências Setoriais; Setor Privado; Padrões de Reporte, Riscos Climáticos e Climatewashing.
  • Eixo 7: Agricultura, Pecuária, suas Possibilidades, Contribuições e Alternativas.
  • Eixo 8: Transparência, Governança e Meios de Implementação.
  • Eixo 9: Posicionamento Internacional, G20 e COP30.

Dentre os desafios a serem abordados estão a redução do desmatamento e o suporte aos centros urbanos em meio a crises hídricas e elevação do nível dos mares. A área do agronegócio e da agricultura de baixo carbono também é considerada fundamental.

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE), relator da CMMC, enfatizou a importância do setor agropecuário no enfrentamento das mudanças climáticas, afirmando que é um parceiro fundamental nesse processo.

Diligências e Eventos Internacionais

Além das audiências públicas, a comissão realizará visitas em diferentes regiões do Brasil. O plano inclui diligências em cinco principais biomas brasileiros, cada um com preocupações específicas. A Amazônia, por exemplo, terá como foco o desmatamento, mineração e práticas da bioeconomia.

O senador destacou ainda a participação da CMMC em eventos internacionais, como a Semana do Clima em Nova Iorque, a Conferência sobre Biodiversidade em Cali (COP 16) e a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em Baku (COP 29).

Agropecuária

Diante do aumento de fenômenos climáticos extremos, a agropecuária ganha destaque no cenário nacional. A mudança no uso da terra tem causado considerável emissão de carbono, sendo a agropecuária responsável por 75% de toda a emissão de poluentes no Brasil.

É crucial encontrar alternativas sustentáveis para garantir o desenvolvimento econômico, e a CMMC desempenha um papel fundamental nesse processo, buscando soluções para promover a sustentabilidade ambiental no país.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


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