Ministro da Secretaria de Relações Institucionais quer evitar beligerância e violência política nas votações do Congresso Nacional.

Segundo o ministro, o governo está empenhado em garantir que a pauta da Câmara não seja composta por projetos que estimulem a beligerância e a violência política, mas sim que se concentrem nos desafios econômicos e sociais do país. A intenção é reduzir o grau de intolerância e beligerância que tem sido observado recentemente, com casos que chegaram ao extremo da agressão, como o ocorrido com a deputada federal Luiza Erundina (PSol-SP), que teve que ser hospitalizada após uma sessão na Comissão de Direitos Humanos e Minorias.
Diversas propostas em tramitação no Congresso têm gerado polêmica, como o projeto que proíbe a homologação de delações premiadas de pessoas presas, a proposta que equipara aborto a homicídio e um projeto que poderia privatizar áreas de acesso às praias. Diante desse cenário, Padilha pediu que o Parlamento direcione sua atenção, pelo menos até 17 de julho, para pautas já em discussão, como a Programa Mover, o programa Acredita e a regulamentação da reforma tributária, assim como outras questões econômicas e sociais.
Como ministro da articulação política do governo, Padilha ressaltou a importância de manter o foco em temas que possam promover avanços significativos para o país, evitando confrontos e conflitos desnecessários durante este período pré-eleitoral. A expectativa é que o Congresso adote uma postura mais colaborativa e construtiva, priorizando o interesse público e o bem-estar da sociedade.