Queimadas pressionam sistema de saúde no Brasil, causando preocupação com saúde de idosos e crianças; Ministra destaca impacto nas unidades de saúde.

De acordo com a ministra, embora não haja falta de leitos de maneira acentuada no momento, o aumento da demanda por serviços de saúde devido às queimadas tem gerado um impacto significativo. Ela ressaltou a preocupação não apenas com os efeitos de curto prazo, mas também com os impactos que podem surgir a médio prazo na saúde da população.
Nísia Trindade fez essas declarações após sua participação em uma conferência com institutos nacionais de saúde pública no Rio de Janeiro, no âmbito do G20. Segundo dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Brasil já registrou mais de 154 mil focos de calor neste ano, sendo a Amazônia a região mais afetada, com 42,7% dos focos.
Além disso, cidades de diversas partes do país têm sido cobertas por nuvens de fumaça devido às queimadas, o que tem prejudicado a qualidade do ar e causado uma situação preocupante em um momento em que casos de síndrome respiratória aguda grave tendem a aumentar.
A ministra destacou que pessoas com problemas respiratórios, como idosos e crianças, são os mais afetados por essa condição. Ela enfatizou que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde está atuando para ajudar estados e municípios a lidar com os efeitos das queimadas na saúde humana.
Diante desse cenário, o Ministério da Saúde orienta a população a evitar ao máximo a exposição ao ar livre e a prática de atividades físicas em regiões afetadas pela fumaça. O governo está empenhado em enfrentar a situação, com esforços liderados pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima para combater os incêndios, inclusive os de origem criminosa, que têm contribuído para a degradação ambiental e impactos na saúde da população.