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Empresário defende condições de trabalho em vinícolas e nega existência de trabalho escravo no Brasil, exceto na Amazônia

Empresário polemiza ao minimizar trabalho escravo no Brasil

No meio de uma polêmica declaração, um empresário brasileiro argumentou contra a existência de trabalho escravo no país, alegando que as denúncias muitas vezes são exageradas ou mal interpretadas. Sua declaração levantou debates e gerou controvérsias nas redes sociais e na imprensa.

Para o empresário, a burocracia e regulamentações trabalhistas muitas vezes atrapalham mais do que ajudam, especialmente no setor agrícola. Ele exemplificou sua posição dizendo: “Imaginem os senhores cumprir uma burocracia intensa para alguém que tem que colher uva em três dias, dois dias ou quatro dias”. Segundo ele, a falta de flexibilidade pode prejudicar tanto os trabalhadores quanto a economia do país.

Apesar de admitir a possibilidade de ainda existir trabalho escravo, o empresário ressaltou que, na sua visão, isso ocorre principalmente na região amazônica. Ele negou veementemente que empresas renomadas, como as vinícolas Salton, Garibaldi e Aurora, estejam envolvidas em práticas escravagistas.

Além disso, o empresário criticou o programa Bolsa Família, alegando que ele contribui para a escassez de mão de obra no Brasil. Ele afirmou que essas políticas assistencialistas atrapalham a relação entre empregadores e empregados, enfraquecendo a economia do país.

Por fim, o empresário defendeu a agricultura brasileira, destacando a importância do setor para a economia do país. Ele ressaltou que o Brasil é uma potência agrícola e ambiental, reconhecida internacionalmente por suas práticas sustentáveis.

Diante das declarações polêmicas, a sociedade civil e autoridades competentes estão atentas para garantir que os direitos trabalhistas sejam respeitados e que práticas abusivas sejam coibidas em todas as regiões do Brasil.

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