Criado com apoio do CAF, Museu das Amazônias será legado da COP30 em Belém, com investimento de US$ 800 mil
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O museu será instalado em um dos galpões do Porto de Belém e terá o suporte técnico do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O objetivo é que o Museu das Amazônias seja um espaço de difusão científica e cultural, dando voz aos habitantes e comunidades locais de forma duradoura e lúdica, promovendo ainda o desenvolvimento de um novo polo turístico.
Durante a cerimônia de anúncio na sede do BNDES, o presidente do banco, Aloizio Mercadante, destacou a importância do museu como um equipamento para informação e capacitação sobre a complexidade e riqueza da Amazônia. Ele ressaltou o papel do BNDES como articulador de parceiros para a viabilização desse projeto cultural. O presidente-executivo do CAF, Sergio Díaz-Granados, também enfatizou a relevância do museu como um espaço de valorização da Amazônia.
Além da construção do museu, os recursos do CAF serão utilizados para a implantação de projetos executivos, programas de pesquisa, inovação, desenvolvimento tecnológico e de conhecimentos tradicionais locais. Está previsto ainda a criação de um plano museológico e de programas de capacitação para educadores e pesquisadores. O governador do Pará, Helder Barbalho, que participou virtualmente do evento, ressaltou a importância do museu no processo educativo e na construção de uma Amazônia mais sustentável e justa para todos.
Com a colaboração internacional e o apoio do BNDES, o Museu das Amazônias promete ser um importante espaço de valorização e preservação da cultura e história amazônica, contribuindo para a conscientização e educação sobre a região.