Cada um tem os ídolos que merece. O partido romeno de direita radical, ALU, escolheu como figura inspiradora para as últimas eleições europeias um personagem bastante curioso: Vlad, o Empalador. Para quem desconhece, Vlad foi um príncipe do século 15 que lutou contra o Império Otomano em nome da fé cristã, sendo conhecido por empalar os inimigos, daí o apelido “Empalador”.
O conde Drácula, inspirado em Vlad, pode voltar ao sarcófago, já que o ALU não venceu as eleições na Romênia. Apesar do alarde sobre o avanço da direita radical na Europa, os partidos tradicionais ainda dominam o Parlamento Europeu, demonstrando que o cenário esperado não se concretizou.
Na França e na Alemanha, porém, a situação é diferente. Os resultados eleitorais indicam uma ascensão da direita radical, com Marine Le Pen e os democratas-cristãos obtendo vitórias expressivas. Esse cenário pode impactar o futuro político da Europa, uma vez que esses países influenciam significativamente a União Europeia.
Já em relação ao conflito entre Israel e Gaza, é normal criticar as ações israelenses, porém, apoiar o Hamas e desejar sua vitória não é justificável. O Hamas busca transformar Gaza em uma espécie de mini-Irã, o que levanta questionamentos sobre os direitos humanos e o tratamento às mulheres no país persa.
O livro “Tortura Branca”, de Narges Mohammadi, revela a profunda tortura enfrentada por mulheres iranianas que lutam pelos direitos humanos. A coragem dessas mulheres diante da brutalidade do regime teocrático é destacada, ressaltando a importância de apoiar as vítimas em vez dos perpetradores.
Em resumo, é fundamental buscar a justiça e defender os direitos humanos, sem apoiar regimes opressivos e extremistas. O futuro político da Europa e a luta pelos direitos das mulheres no Irã são desafios que demandam atenção e engajamento da sociedade global.
