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Novas mortes elevam para 175 o número de óbitos por enchentes no Rio Grande do Sul; 38 pessoas ainda estão desaparecidas.

O Rio Grande do Sul continua enfrentando as consequências trágicas das enchentes que assolaram o estado nas últimas semanas. Nesta segunda-feira (10), a Defesa Civil estadual confirmou mais duas mortes ligadas às inundações, elevando o total de óbitos para 175. Os corpos das vítimas, ainda não identificadas, foram encontrados em Teutônia, no Vale do Taquari, e em Agudo, próxima a Santa Maria, na região central do estado. Esses municípios, até então, não haviam registrado nenhuma morte devido às chuvas, o que torna a situação ainda mais preocupante.

Além das perdas humanas, o cenário de destruição inclui 478 municípios afetados e mais de 423,4 mil pessoas desalojadas de suas residências. Atualmente, 18,8 mil pessoas encontram-se em abrigos temporários, enquanto o total de indivíduos impactados de alguma maneira pelas enchentes ultrapassa os 2,3 milhões, o que representa cerca de 20% da população do estado.

As dificuldades podem se agravar nos próximos dias, de acordo com um alerta da Defesa Civil que prevê a ocorrência de chuvas intensas entre os dias 14 e 17 de junho. Os volumes esperados variam de 50 a 120 milímetros nas regiões das Missões, Centro e Noroeste, e de 45 a 75 milímetros em Porto Alegre, região metropolitana, Vales e Serra. Esse cenário é explicado pela presença de um bloqueio atmosférico no Brasil central, que manterá frentes frias e instabilidades atuando no sul do país, conforme mencionado em comunicado da Defesa Civil divulgado no domingo (9).

Diante desse contexto desafiador, equipes de resgate e assistência seguem trabalhando incansavelmente para atender às necessidades das vítimas e minimizar os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul. A população afetada conta com o apoio de entidades governamentais e da sociedade civil para superar esse momento de adversidade e reconstruir as áreas atingidas pelas intempéries.

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